8.1.07

Mi vida

Colômbia de mi vida, da tua vida. Das tardes à soleira da porta vendo Bogotá fazer-se à estrada freneticamente. Libertad y Orden ao volante do teu carro. Estragas-me a digestão com o teu olhar lânguido e moreno. Deixas-me de estômago apertado e com calor. Senta-me no teu colo ao volante do teu carro e sente o cheiro da cidade, esperando que a Corrente del Niño ameace o dia sobre as nossas cabeças. Gosto de beijar-te à chuva. Sentir as pedrinhas nos pés descalços e a terra quente, húmida.
Bogotá de mi corazón. Zambo de mi vida, das minhas noites na tua cama e das manhãs escondidas. Deixa-me partir esta noite contigo dentro da minha alma.

Anita - Janeiro 2007



Mi Vida - Manu Chao

Mi vida, lucerito sin vela,
mi sangre de la herida,
no me hagas sufrir más.

Mi vida, bala perdida
por la gran vía, charquito de arrabal.
no quiero que te vayas,
no quiero que te alejes cada día más y más.

Mi vida, lucerito sin vela (aquí no pegamos los ojos)
mi vida, charquito d’agua turbia,
burbuja de jabón,
mi último refugio, mi última ilusión,
no quiero que te vayas cada día más y más.

Mi vida, lucerito sin vela,
mi sangre de la herida,
no me hagas sufrir más.
(aquí no pegamos los ojos, aquí no pegamos los ojos)
Mi vida