Duquesa de Ouros
Era uma vez, há muitos, muitos naipes atrás
uma Duquesa altiva e sorrateira
Que adorava cartas e água com gás
E inventava truques a noite inteira
Jogava às cartas de noite e dia
E ganhava sempre que podia
Deitava as cartas às vizinhas
E jogava à Bisca com as sobrinhas
Tinha um cabelo comprido e florido
onde escondia o seu jogo preferido
Chamavam-lhe a Duquesa de Ouros
Porque os seus baralhos eram feitos de mil tesouros
Certo dia, com ela fui pelo salão passear
Mostrou-me a Pesca, a Sueca e a Lerpa
Passamos todo o dia na galhofa a jogar
Na hora de ir para casa disse-me com uma certa sonolência:
- Aprende a jogar como eu, e um dia nomeio-te Dama da Paciência.
Ana Ribeiro, Na terra dos trunfos baralhados
(espero que esta tentativa infantil, dê os seus frutos)
uma Duquesa altiva e sorrateira
Que adorava cartas e água com gás
E inventava truques a noite inteira
Jogava às cartas de noite e dia
E ganhava sempre que podia
Deitava as cartas às vizinhas
E jogava à Bisca com as sobrinhas
Tinha um cabelo comprido e florido
onde escondia o seu jogo preferido
Chamavam-lhe a Duquesa de Ouros
Porque os seus baralhos eram feitos de mil tesouros
Certo dia, com ela fui pelo salão passear
Mostrou-me a Pesca, a Sueca e a Lerpa
Passamos todo o dia na galhofa a jogar
Na hora de ir para casa disse-me com uma certa sonolência:
- Aprende a jogar como eu, e um dia nomeio-te Dama da Paciência.
Ana Ribeiro, Na terra dos trunfos baralhados
(espero que esta tentativa infantil, dê os seus frutos)
3 Comments:
Já não sei se gosto... Agora que o expus ao mundo, acho-lhe menos graça...
bem, vou fazer de conta que ele nãõ está aqui e que precisa de ser cuidadosamente trabalhado de futuro.
Agora sou eu a jogar:
Não sabia que tinha uma poetisa em casa. Se já amava a prosa, agora fico rendido ao verso.
Lindo.
Espero mesmo que sim... eu amei!
Tás pró, miúda ;)
Beijos
Enviar um comentário
<< Home