2.11.07

És tão inconveniente como uma manhã, em que temos que sair, e que se lembrou de chover a potes. És terror das minhas tardes quando não penso em nada e vens tu devagarinho encostares-te aos meus devaneios. Encostas-te, rastejas, perfuras o meu coração pequenino. Alfinetadas. Sim, é isso que parece. Alfinetadas que me põe a respirar ofegante. E tu encostas-te cada vez mais. Tu sabes que eu sei que tu te encostas. Devagarinho para doer pouco. De repente para não perder o susto. E no entanto, sabemos que não podemos viver sem alfinetes e corações pequeninos que no escuro sozinhos, bem à noitinha quando ninguém vem para interromper, trocam de posição de vez em quando.

2 Comments:

Blogger SF said...

A D O R E I ! ! !

1:54 da manhã  
Blogger Ana Ribeiro said...

O B R I G A D O. E tu? Paraste de escrever...

Beijos gordos.

10:03 da manhã  

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